Dirty Train
O bandido foi projectado e caiu inconsciente no chão, após embater violentamente na parede. Virei-me para os restantes.
Entreolharam-se, indecisos. Estavam em desvantagem numérica, pois eram apenas três contra mim. Mas um deles lá decidiu avançar, com uma faca em punho. Tentou atingir-me na barriga, mas com dois golpes perfeitos atingi-o na mão e a face. Três segundos depois juntava-se ao primeiro companheiro. A faca tilintou ruidosamente ao cair no chão.
A última metade do grupo hesitou, mas ao fim de uns segundos avançou. Dois mânfios juntos dão, certamente, mais algum trabalho do que um só. Após perder um autocarro, ter sido quase atropelado por um táxi descontrolado e ser alvo da antipatia da mulher que me vendeu o jornal, já não tinha paciência para eles.
Saquei então da minha Magnum .44, até então a repousar no meu bolso interior do casaco. Despachei o assunto sujando o mínimo possível a carruagem, já de si imunda. Os restantes passageiros começaram então a aplaudir efusivamente, à medida que o comboio abrandava para parar na estação da Damaia.
Acordei sobressaltado. Ainda estava a chegar à estação de Benfica. O comboio parou e diversas pessoas entraram e saíram na habitual azáfama diária. Foi nessa altura que reparei em quatro homens de ar suspeito, encostados a um canto e a observar discretamente a carruagem. Passei a minha mão para dentro do casaco e suspirei de alívio ao acariciar a minha Magnum .44...
Entreolharam-se, indecisos. Estavam em desvantagem numérica, pois eram apenas três contra mim. Mas um deles lá decidiu avançar, com uma faca em punho. Tentou atingir-me na barriga, mas com dois golpes perfeitos atingi-o na mão e a face. Três segundos depois juntava-se ao primeiro companheiro. A faca tilintou ruidosamente ao cair no chão.
A última metade do grupo hesitou, mas ao fim de uns segundos avançou. Dois mânfios juntos dão, certamente, mais algum trabalho do que um só. Após perder um autocarro, ter sido quase atropelado por um táxi descontrolado e ser alvo da antipatia da mulher que me vendeu o jornal, já não tinha paciência para eles.
Saquei então da minha Magnum .44, até então a repousar no meu bolso interior do casaco. Despachei o assunto sujando o mínimo possível a carruagem, já de si imunda. Os restantes passageiros começaram então a aplaudir efusivamente, à medida que o comboio abrandava para parar na estação da Damaia.
Acordei sobressaltado. Ainda estava a chegar à estação de Benfica. O comboio parou e diversas pessoas entraram e saíram na habitual azáfama diária. Foi nessa altura que reparei em quatro homens de ar suspeito, encostados a um canto e a observar discretamente a carruagem. Passei a minha mão para dentro do casaco e suspirei de alívio ao acariciar a minha Magnum .44...
9 Comments:
nota: este post comemora a minha primeira ida de transportes públicos para o emprego...
Uma aventura todos os dias.
E nisto os bandidos levantavam-se, eram bandidos Zombies.
E agrediam todos e passava a ser o comboio zombie que desapareceu no túnel do rossio desfeito. Desde então ninguém mais passou no túnel sendo o domínio do gang dos bandidos zombies.
Tenho de deixar de ver filmes de zombies.
...alguém viu por aí a minha orelha?...
Rica publicidade aos transportes públicos de Lisboa, acho que já não vou para aí viver! :)
i like that !! congratulations
Já sabes que adorei. Essa história tem mesmo muito a ver comigo :)
porque é que o meu comentário anterior não aparece? se calhar não o aceitei O_o já não sei... mas acho que estás traumatizado... tem calma e ragnav, devias deixar de jogar resident evil.
pistolas, mortos e zombies... tens razão, este blog está a ficar muito Resident Evil... que tal uns vampiritos? e umas estacas de madeira! :[
já sei... vampiros na linha de Sintra! :)
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