2005-07-04

Da existência

Não consigo.
Não consigo saciar a fome.
Beber o suco da vida.
Rasgar a pele dos homens e sentir o quente
O espírito que lhes corre nas veias correr pelos meus lábios
Um torpor varre-me, destrói-me.
Não me consigo mexer, fico no escuro a ver o tempo passar
Desejo, sei o que quero e não consigo ter.
Horror de eternidade.
Parado no nada, sendo nada, nunca conseguindo Ser.

3 Comments:

Blogger Meriel said...

Vampiro?

Ou não consegues ir à pastelaria?

3:56 da tarde  
Blogger Nocturno said...

Se elas tivessem lábios, era uma melga sem asas...

11:45 da tarde  
Blogger Ragnav said...

Não.
A cena é : Má sorte ter-me tornado vampiro depois de já não ter dentes.

Hehehehe, mas estiveram lá quase.

9:01 da manhã  

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