Paraíso Perdido
Um lampejo, fugaz
Revejo
Gravado algures, vivida a inocência
Recebida a resposta mordaz
Um beijo, apressado
Revivo
Perdido no tempo, sentida a ausência
A dor, a perda, o passado
Um fulgor imenso
Persiste
Errante cá dentro, magoando o ser
O sabor do cheiro intenso
O baque, arrasador
Eterno
Extinção do imortal, fim do perpétuo
Celebração e morte do amor
Revejo
Gravado algures, vivida a inocência
Recebida a resposta mordaz
Um beijo, apressado
Revivo
Perdido no tempo, sentida a ausência
A dor, a perda, o passado
Um fulgor imenso
Persiste
Errante cá dentro, magoando o ser
O sabor do cheiro intenso
O baque, arrasador
Eterno
Extinção do imortal, fim do perpétuo
Celebração e morte do amor
11 Comments:
Está giro, mas acho que ainda se consegue discernir alguma coisa.
Não sabia que esta onda de escrever coisas sem sentido ía pegar tão bem.
a intenção não foi essa, mas ainda bem que estou a chegar lá!
queria escrever uma coisa deprimente, mas já não me lembro de como era estar deprimido... alguém reavivou a chama...
e sim, estamos lamechas!
Ok, eu percebi, só me estava a meter contigo.
Noc,
O que tens na alma não é bem isto, por isso...
Mas bonito e métricamente (seja lá a métrica o que for) perfeito :)
o melhor escritor é aquele que nao sente o que escreve e escreve bem. agora explica lá essa do:
[...]arrasador
Eterno
Extinção do imortal, fim do perpétuo
ou é uma coisa ou outra!
acho que te perdes. e acho que quando se ama, esse amor nunca desaparece realmente, porque ficarás sempre a amar algo que tornaste uma parte de ti, por isso se deixares de amar é a ti que matas, porque esse amor é teu, és tu. nao é mais ninguém.
o "baque arrasador" é "eterno", ou seja, um sobressalto que te atinge sempre que o teu pensamento foge para o pretérito.
"extinção do imortal" e "fim do perpétuo" é o mesmo, a morte daquilo que se crê imortal, o fim do amor.
todos mudamos, e consequentemente algo em nós nasce e morre todos os dias. podes lembrar-te de um amor que sentiste sem reproduzir esse sentimento no agora - e é o presente que importa.
quem diz que eu quando nao me recordo dos meus amores nao os recordo com muito carinho? recordo sim! é a parte deles que ainda vive em mim, nunca morrerá poque aprendi algu assim e é necessário!
eu não disse o contrário =P
espero que se eu não recordar com amor algumas coisas que já amei isso não faça de mim uma pessoa estranha!
Syn,
então não havia só dois tipos de amor, o próprio e o dos filhos???
Falas de amores passados, já tiveste quantos putos? :)
ela tem gatinhos... serve? :)
:)))))))))
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